Os Kilombolas
Num dos meus frequentes passeios pedestres, fui parar lá para os lados do Salgueiro. Nesse deambular terapêutico, tropecei então numa pequena Quinta onde, para além de ter ouvido um relinchar de cavalos, também reparei na Toponímia da mesma: Kilombo da Lameira. Concordei logo que era um nome original e até engraçado, para uma propriedade. E mais: achei que era bastante apropriado e adequado ao dono da mesma Quinta e à situação recente a que o mesmo se fez sujeitar….
Kilombo é um termo de origem angolana e que mais tarde foi bastante utilizado no Brasil, significando, entre outras coisas, refúgio de escravos, que assim pretendiam ter um espaço de protecção e refúgio, dos senhores que os escravizavam.
Aos habitantes dos Kilombos, chamavam-se então, os Kilombolas!!!
E porque acho apropriado o nome dessa Quintinha?
Haverá outros Kilombolas na nossa terra?
Vou então explicar…
Aquando da votação, na Assembleia Municipal, dos salários dos famigerados Administradores das Empresas Municipais, houveram 3 deputados do PS que se opuseram aos intentos do Executivo. Não tardou a haver um pequeno terramoto no PS local, tal como não tardaram as reacções (leia-se retaliações) sobre esses mesmos deputados.
Parece que, a dois deles, compraram de imediato o seu voto, logo a sua consciência. Parece que, tal forma de actuação tem-se estendido a outras pessoas e que, pelos vistos, pretendem utilizá-la mais vezes com outros autarcas, quer do PS quer do PSD!!!
Relembro que esta actuação é feita por um partido que tem a maioria absoluta, quer na Câmara, quer na Assembleia Municipal!!!
Se algo está fora de controlo, compram, como já disse, o seu voto, logo a sua consciência e por consequência a sua alma.
Se alguém compra, é porque alguém vende…
E o que levará tais seres humanos a vender a sua alma política??? Não sei, nem quero saber. Só me interessa é que o fazem e, desconfio que não o farão de ânimo leve…
Levam-me tais factos a concluir que estamos, em pleno séc. XXI, a assistir a uma tipificação de um verdadeira ESCRAVIDÃO POLÍTICA, em que um ser humano passa a ter direitos de propriedade política sobre outros, designados por escravos, aos quais é imposta tal condição por meio da força. Força física não será de certeza mas, como sabem, existem muitos outros tipos de “forças”.
A estes escravos políticos do PS, decidi chamar-lhes os Kilombolas, em homenagem ao Conde da Lameira, pois também este se deixou escravizar…
Relembro que esta actuação é feita por um partido que tem a maioria absoluta, quer na Câmara, quer na Assembleia Municipal!!! Que fariam se a não tivessem??? Ou o que farão se a vierem a perder???
Se o Zeca Afonso cantava “em cada esquina, um amigo”, doravante poderemos encontrar e cantar “em cada esquina, um escravo” destes senhores medievais e que não tardará a sermos reconhecidos como a Capital da Escravatura (política, entenda-se). Não tardará também, a aparecer no relatório anual da Amnistia Internacional, uma referência a Foz Côa, como um dos focos de escravatura no País.
Este tráfico de votos, consciências e de almas, envergonha-nos a todos e retira a dignidade a quem se deixa escravizar, atirando-os para uma posição infra-humana.
Estes Kilombolas dos novos tempos, anseiam de certeza, libertarem-se do jugo destes pseudo-senhores feudais e provavelmente necessitarão da ajuda de todas as mulheres e os homens da nossa terra para o fazer.
Lancemos pois uma campanha pela abolição da escravatura politica na nossa terra!!!
Salvemos os Kilombolas!!!
Já que, pelos vistos, eles não conseguirão tão cedo, restaurar a sua dignidade.
Por outro lado, segundo consta, houve um deputado que não se deixou escravizar… A ele, o PS condenou-o ao ostracismo, prática da Antiga Grécia que consistia na retirada da confiança política e expulsão das hostes atenienses pelo menos durante dez anos. Caso não saibam, é esta a origem do verbo “ostracizar”, pois tal significava fechar dentro de uma concha (Ostra) até o indulgente perceber o mal que tinha feito. Caso não saibam, foi isto que fizeram ao tal deputado.
Kilombo é um termo de origem angolana e que mais tarde foi bastante utilizado no Brasil, significando, entre outras coisas, refúgio de escravos, que assim pretendiam ter um espaço de protecção e refúgio, dos senhores que os escravizavam.
Aos habitantes dos Kilombos, chamavam-se então, os Kilombolas!!!
E porque acho apropriado o nome dessa Quintinha?
Haverá outros Kilombolas na nossa terra?
Vou então explicar…
Aquando da votação, na Assembleia Municipal, dos salários dos famigerados Administradores das Empresas Municipais, houveram 3 deputados do PS que se opuseram aos intentos do Executivo. Não tardou a haver um pequeno terramoto no PS local, tal como não tardaram as reacções (leia-se retaliações) sobre esses mesmos deputados.
Parece que, a dois deles, compraram de imediato o seu voto, logo a sua consciência. Parece que, tal forma de actuação tem-se estendido a outras pessoas e que, pelos vistos, pretendem utilizá-la mais vezes com outros autarcas, quer do PS quer do PSD!!!
Relembro que esta actuação é feita por um partido que tem a maioria absoluta, quer na Câmara, quer na Assembleia Municipal!!!
Se algo está fora de controlo, compram, como já disse, o seu voto, logo a sua consciência e por consequência a sua alma.
Se alguém compra, é porque alguém vende…
E o que levará tais seres humanos a vender a sua alma política??? Não sei, nem quero saber. Só me interessa é que o fazem e, desconfio que não o farão de ânimo leve…
Levam-me tais factos a concluir que estamos, em pleno séc. XXI, a assistir a uma tipificação de um verdadeira ESCRAVIDÃO POLÍTICA, em que um ser humano passa a ter direitos de propriedade política sobre outros, designados por escravos, aos quais é imposta tal condição por meio da força. Força física não será de certeza mas, como sabem, existem muitos outros tipos de “forças”.
A estes escravos políticos do PS, decidi chamar-lhes os Kilombolas, em homenagem ao Conde da Lameira, pois também este se deixou escravizar…
Relembro que esta actuação é feita por um partido que tem a maioria absoluta, quer na Câmara, quer na Assembleia Municipal!!! Que fariam se a não tivessem??? Ou o que farão se a vierem a perder???
Se o Zeca Afonso cantava “em cada esquina, um amigo”, doravante poderemos encontrar e cantar “em cada esquina, um escravo” destes senhores medievais e que não tardará a sermos reconhecidos como a Capital da Escravatura (política, entenda-se). Não tardará também, a aparecer no relatório anual da Amnistia Internacional, uma referência a Foz Côa, como um dos focos de escravatura no País.
Este tráfico de votos, consciências e de almas, envergonha-nos a todos e retira a dignidade a quem se deixa escravizar, atirando-os para uma posição infra-humana.
Estes Kilombolas dos novos tempos, anseiam de certeza, libertarem-se do jugo destes pseudo-senhores feudais e provavelmente necessitarão da ajuda de todas as mulheres e os homens da nossa terra para o fazer.
Lancemos pois uma campanha pela abolição da escravatura politica na nossa terra!!!
Salvemos os Kilombolas!!!
Já que, pelos vistos, eles não conseguirão tão cedo, restaurar a sua dignidade.
Por outro lado, segundo consta, houve um deputado que não se deixou escravizar… A ele, o PS condenou-o ao ostracismo, prática da Antiga Grécia que consistia na retirada da confiança política e expulsão das hostes atenienses pelo menos durante dez anos. Caso não saibam, é esta a origem do verbo “ostracizar”, pois tal significava fechar dentro de uma concha (Ostra) até o indulgente perceber o mal que tinha feito. Caso não saibam, foi isto que fizeram ao tal deputado.
E entre Kilombolas e Ostracizados, se vai fazendo a política do PS......
A escrava da crítica
Dona Vassoura
1 Comments:
Gosto de ler, e agradeço todos os esclarecimentos que a D. Vassoura me proporciona.Julgo porém que se está a tornar monótona nas suas tentativas de limpar! O meu comen-tário, mais conselho que comentá-rio, se me permite, é que, em vez de detergente para lãs, use lexivia para o chão e ajude as pessoas deste concelho a fazer uma limpesa a fundo.
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