A Febre Amarela

A Febre Amarela é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos contaminados por um Flavivírus e pode ser adquirida em áreas urbanas, silvestres e rurais. O processo de transmissão é o seguinte: o indivíduo entra em regiões onde existam os mosquitos, que picam uma pessoa infectada e em seguida picam outra que ainda não teve a doença, e que portanto não adquiriu defesas naturais. Os sintomas iniciais são febre, cansaço, mal-estar e dores de cabeça e musculares (principalmente na panturrilha). Náuseas, vómitos e diarreia também surgem por vezes, bem como convulsões e delírios. Alguns indivíduos são assintomáticos mas nalguns casos a mortalidade pode atingir os 50% se se tratar de uma nova estirpe da doença. A forma de prevenção é a erradicação dos locais de reprodução dos mosquitos transmissores.

Embora a Febre Amarela surja normalmente na América do Sul e África, esta perigosa doença infecciosa parece ter atingido o nosso concelho, embora se manifeste e se propague de forma diferente e tenha sintomas muito específicos.

Senão vejamos…

No nosso concelho, ela é transmitida por uma estirpe de mosquito denominada por Pára-Pouco. Deve o mosquito este nome ao facto de parar muito pouco por onde deve e muito por onde não deve. Raramente se pode vê-lo a não ser em abundantes fotografias que aparecem no Boletim Municipal. A própria televisão SIC andou à procura dele e ele conseguiu fugir sem prestar declarações. O Mosquito Pára-Pouco tem rotas migratórias muito bem definidas entre Cascais, Zonas de Caça, Museus de Experimentação do Vinho e numa tal de CASA AMARELA onde se alimenta e bebe, e onde espalha o vírus por outros insectos também eles migratórios. Daqui vem a denominação de Febre Amarela. Uma vez por mês passa por Vila Nova para assinar os cheques para os salários crescentes de todos os insectos que compõem o seu séquito e que ajudam à propagação da doença. Por vezes, é visto de relance a dar esmolas vergonhosas a crianças do concelho. Quando o mosquito vai de férias, normalmente é acompanhado por todos os outros insectos, ficando apenas um famoso insecto rastejante de nome Carteiro Nocturno, que agora já não é migratório, derivando o seu nome pelo facto de distribuir pela calada da noite comunicados vergonhosos, caluniosos, cobardes e cheios de erros. A fêmea deste rastejante ainda não tem função mas o macho anda a tentar arranjar-lhe a dita função. Quando os insectos só ficam representados pelo rastejante Carteiro Nocturno, é este o responsável pela transmissão da Febre Amarela, cumprindo a tarefa como ninguém….Este rastejante também foi responsável por transformar o Bicho da Fruta em insecto socialista, outrora graxista do CDS e do PSD, coisa que não foi difícil, bastando para isso acenar com meia dúzia de privilégios, tais como um telemóvel com funções de gravador, para denunciar aqueles que não querem ajudar à propagação da doença.

Identificado o veículo transmissor e o mecanismo reprodutor, falo-vos agora dos principais sintomas desta doença para que a possam identificar no vosso dia-a-dia. Esta doença mina as finanças do município e aumenta os custos com o pessoal e com as ajudas de custo ( como brevemente se verá… ). Também são sintomas a destruição de viaturas municipais e sua utilização para fins particulares, bem como a manifestação pública de que se é contra o IP2 para proteger os terrenos de alguns insectos amigos. Outro sintoma de fácil identificação, são os processos disciplinares com princípio, mas nunca meios ou fins. Além dos citados, o mais grave e mais visível, é a AUSÊNCIA DE OBRAS.

Com o evoluir da doença, aparecerão buracos no orçamento, mais processos disciplinares, atrasos nos pagamentos a fornecedores inimigos ( os amigos receberão a tempo….), as árvores terão de ser cortadas, tudo apodrecerá, as leis não serão respeitadas e a Alma Fozcoense definhará numa longa agonia prenunciadora de morte.
Caso não adivinhem o quanto isto é doloroso, olhem para as Adegas e o Lagar, que há uns anos atrás sofreram da mesma doença…

Não podendo a doença ser evitada ( ou seja, estando o mal feito ), saibam que demoram no mínimo 4 anos a ser derrotada, embora os sintomas possam perdurar por décadas. Como tratamento, sugere-se uma leitura atenta dos Blogues, a denúncia da existência de insectos e o seu aniquilamento através de sprays, pastilhas, redes, mata-moscas, etc.

Caso nada disto resulte, não se preocupem: prevê-se que em 2009 já exista a cura para a doença e desconfio que passará por um boletim de voto e uma caneta, que em liberdade e de forma universal, todos poderão utilizar para interromper a cadeia de contágio, acabando de vez com os insectos que o Mosquito Pára-Pouco andou a engordar.

Pela Vossa Saúde

Dona Vassoura